Gostei muito de ler a conversa que a
revista do Diário de Notícia publicou neste domingo (5 de junho 2016) com a Anaïs
Pinto, a jovem «metade» francesa e «metade» portuguesa, madeirense. É modelo e
animadora de turismo. Mais do que isso é um grande exemplo para os jovens, que
andam para aí deprimidos, sem que usem a inteligência e vontade para progredir
e serem criativos. Ficar à espera que chegue à porta o que se sonha não é o melhor
caminho. Parece que perseguir com tenacidade o que se sonha é o melhor caminho
para a sua concretização e para a felicidade.
«Tem nome de perfume». Dele emerge uma fragrância
de uma jovem bonita, com odor de felicidade e com um otimismo raro entre os
jovens. Tem 26 anos, está a dar cartas no mundo da moda na área da fotografia e
da publicidade. Nos entretantos trabalha como animadora de turismo.
Mas o que nos faz sentá-la à mesa deste
banquete, radica, não porque seja uma estrela a brilhar no mundo do glamour,
mas a forma como fala, a sua mensagem e exemplo tão positivo para os mais jovens.
É este perfume que transmite o melhor aroma do mundo.
Anaïs Pinto diz que primeiro aprendeu a
gostar de si, porque se achava horrível, mas alguém lembrou que se pode
inverter esse estado de alma negativo e fez o clic para que o pensamento
passasse a ser positivo, dá o mesmo trabalho e gasta-se o mesmo tempo.
A seguir aventurou-se para fora de casa
dos pais aos 19 anos, «queria abrir os meus horizontes, ser independente e
guiar a minha vida». O essencial «de um bom modelo é a atitude», Porque, «quando
não estamos à vontade, transmitimos insegurança e isso quebra a força da
mensagem», Por isso, há um segredo que a modelo Franco Portuguesa revela: «o
segredo é trabalhar sempre em equipa». Coisa difícil quando se é jovem. Mas
fica a pertinência da mensagem, visto que os tempos que correm cheios de
egoísmo acusam cada vez mais a necessidade de procurarmos caminhos novos e
alternativos juntos. Uma luz que é sempre importante lembrar, um por todos e
todos por um. Devia ser o lema da juventude.
Já foram os vários trabalhos realizados,
daí que já possa dar-nos este interessante testemunho: «Sinto-me orgulhosa e
realizada por fazer o que me faz feliz, mas em nada muda a minha personalidade.
Considero-me uma pessoa simples, lutadora, trabalhadora, que gosta de rir, de
conviver e não há necessidade de mudar quem sou». Tão bonito e cativante. São
imensos os jovens que andam por aí em atividades inúteis, deambulam abúlicos e
dolentes sem que transmitam alegria de viver e muito menos se empenham hoje na
construção do seu futuro. Tomem a sério este exemplo de Anaïs Pinto.
Por fim, revela que os grandes amores da
sua vida são os pais e os irmãos, não esquecendo os amigos, para dar-nos a
seguinte lição: «Sozinha não se chega a lado nenhum e graças a todos eles foi
possível chegar até aqui. Escolhi um trabalho que obriga a esforços e sacrifícios,
mas vale a pena porque só assim eu sou feliz». Bem hajas Anaïs Pinto não só pela
tua beleza exterior, mas mais do que tudo pela tua enorme riqueza interior que
deixas transparecer nesta conversa com a Sandra Ascensão Silva e que nós nos
deliciamos a ler.
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