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sábado, 17 de dezembro de 2016

Um Natal como se fosse hoje

Porque já vai sendo Natal... Sejam felizes sempre, nunca prejudicando ninguém.
Aquele Menino Deus
com olhar terno e suave
chora sem palhas e sem panos
ali no meio dos escombros
da indiferença
e do ódio,
foi despojado 
não tem patrono
nem luz nem mãos de sua mãe
que levante aquele corpo rei
nu e sujo pelo pó do abandono.

Os "Herodes" de hoje e seus grilhões
também não querem saber de estrelas
matam crianças aos milhões,
as hospedarias fecharam sem jus  
jazem cheias de ganância e de egoísmo
Não há lugar para Jesus!

A história conta que há porém
um Menino Deus que dorme
é a ternura desejada pelo sorriso
é a serenidade na ponta dos dedos frios
nas barbas do poder
que não o encontrou
está cego o seu olhar sem compaixão
são os poderosos confundidos na vaidade
gritam não pode ser
um Deus nascer na maior simplicidade.

Mas é real
a frieza de uma gruta naquele além
testemunhou Belém para os séculos
e até vimos por toda a parte
a notícia que nos satisfaz
nasceu para sempre o sinal divino
Jesus é a paz!

As estrelas falam com amor
sobre o Mestre do sonho
de que todos somos Magos Reis
que pela visita são humanidade universal
no presépio que se constrói entre o céu e a terra
engalanado pela luz dos corações
Onde está Jesus?
- tão simples e pequenino
se é gesto, se é palavra, se é pão, se é casa, se é roupa e se é paz
tudo se bem vivido
ao mundo inteiro satisfaz.
JLR

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