Muito bem visto...
Opinião
no Jornal de Notícias de Rui Osório
(14-07-13) com o seguinte texto de opinião. Faltava
este esclarecimento e vem colocar os pontos nos is em relação à forma como se
vê a Diocese de Lisboa. Toma-se o bispo de Lisboa (Patriarca) como o chefe da
Igreja Portuguesa. Tal acontece pelos diocesanos de Lisboa, especialmente, o
clero, e as outras dioceses do país também se tomam como subalternas de Lisboa.
A comunicação social é o principal veículo onde se impõe este equívoco…
Notas marginais sobre a primeira missa do novo
patriarca de Lisboa, na igreja dos Jerónimos.
Com menos pompa, bastaria a circunstância da beleza
para que a simplicidade fosse verdadeiramente pedagógica e catequética.
Se a RTP tem obrigações de serviço público, então deve
cuidar a sua agenda, não vá falhar na cobertura em direto quando outro bispo,
noutra qualquer das 20 dioceses portuguesas, celebrar a sua primeira missa,
para se apresentar aos seus diocesanos.
A que título participaram, em Lisboa, os presidentes
da República e do Parlamento, o primeiro-ministro e outros ministros?
Nunca é demais dizer que não há uma Igreja Católica
portuguesa e o patriarca de Lisboa nunca foi nem é o “chefe” da Igreja em
Portugal.
Se os titulares dos poderes temporais desconhecem a
natureza da Igreja Católica, bem como a sua imagem e a sua mensagem, então cabe
à própria Igreja recusar, com bons modos, cumplicidades e equívocos.Notas marginais sobre a primeira missa do novo patriarca
de Lisboa, na igreja dos Jerónimos.
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