Há
poucos dias precisávamos de um «acordo de salvação nacional» porque os partidos
políticos há dois anos no governo de Portugal não foram capazes de encontrar
soluções para lançar o país na prosperidade. Gorado esse famigerado acordo,
voltamos à realidade, o que era problema vira da noite para o dia solução e já
não precisamos de nenhum «acordo de salvação nacional». Eis o seu melhor no
país da «Alice maravilhosa».
Chegados
ao fim do bailarico, está confirmado, é possível apagar dois anos de desgraça
governativa, sem que tenha sido possível por causa da maior incompetência
acertar em nenhum valor sobre economia e finanças, agravar o desemprego até
valores inconcebíveis e deveras preocupantes, provocar uma sangria para o
exterior do melhor que o nosso povo tem, os seus jovens qualificados que tanta
falta nos vai fazer nos próximos anos.
É
possível apagar as discórdias de uma coligação que nunca se assumiu como tal,
porque cada qual andava cego à procura de poder e de brilho mesmo que para tal
se prejudicasse o país. A ribalta e a salvação de cada qual são o que mais
interessa. Para tudo isto este desgoverno teve anuência de um Presidente da República
que faz uma viagem de dois dias a umas ilhotas chamadas de Selvagens e enterra
160 mil euros, só para dizer que aquelas ilhas são nossas…
Pelo
amor de Deus, preocupamo-nos com as Selvagens lançando o que interessa salvar
numa selva. A história tem que fazer justiça contra esta gente que desbarata a
preço de nada o nosso país.
Assim,
apagado os últimos dois anos e quiçá outros mais ainda com gente irresponsável
que foi hipotecando o nosso país e o povo português, vamos continuar por mais
uns tempos neste ambiente de austeridade, de sacrifícios, de subida horrível do
desemprego, a pagar impostos altíssimos, taxas absurdas para usufruirmos dos
bens do Estado e tantas outras situações por demais conhecidas de todos nós.
Eleições,
o melhor que a Democracia concede ao povo, para escolher quem deve levar
adiante os seus destinos não importa nada, porque os sábios democratas que nos
desgovernam não querem ouvir falar. Lá estamos nós entregues a esta gente que
sabe tudo, que pode tudo e que não respeita o seu povo, a nossa Constituição e
as leis elementares que nos fazem como nação livre e independente.
Mais ainda temos que
suportar mais algumas doideiras de alguns que andam para aí a dizer que sabem
tudo, que avisaram sobre tudo depois de acontecer, que apontam caminhos que não
estão dentro da Lei Fundamental. Não é normal que se tenham convencido que não
sabemos das suas falcatruas, das chorudas dívidas escondidas para nós todos agora
termos que pagar com impostos elevadíssimos e no caso da Madeira em duplicado. Já
não há paciência para suportar tamanho desplante e tanta insensibilidade
mostrando à saciedade que se faz tudo certo e os outros é que são os malvados
que nada sabem fazer e que fazem tudo errado. Que alguém nos livre deste
manicómio em que se tornou o nosso país.
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