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segunda-feira, 22 de julho de 2013

O problema que virou solução num ápice

Há poucos dias precisávamos de um «acordo de salvação nacional» porque os partidos políticos há dois anos no governo de Portugal não foram capazes de encontrar soluções para lançar o país na prosperidade. Gorado esse famigerado acordo, voltamos à realidade, o que era problema vira da noite para o dia solução e já não precisamos de nenhum «acordo de salvação nacional». Eis o seu melhor no país da «Alice maravilhosa».
Chegados ao fim do bailarico, está confirmado, é possível apagar dois anos de desgraça governativa, sem que tenha sido possível por causa da maior incompetência acertar em nenhum valor sobre economia e finanças, agravar o desemprego até valores inconcebíveis e deveras preocupantes, provocar uma sangria para o exterior do melhor que o nosso povo tem, os seus jovens qualificados que tanta falta nos vai fazer nos próximos anos.
É possível apagar as discórdias de uma coligação que nunca se assumiu como tal, porque cada qual andava cego à procura de poder e de brilho mesmo que para tal se prejudicasse o país. A ribalta e a salvação de cada qual são o que mais interessa. Para tudo isto este desgoverno teve anuência de um Presidente da República que faz uma viagem de dois dias a umas ilhotas chamadas de Selvagens e enterra 160 mil euros, só para dizer que aquelas ilhas são nossas…
Pelo amor de Deus, preocupamo-nos com as Selvagens lançando o que interessa salvar numa selva. A história tem que fazer justiça contra esta gente que desbarata a preço de nada o nosso país.
Assim, apagado os últimos dois anos e quiçá outros mais ainda com gente irresponsável que foi hipotecando o nosso país e o povo português, vamos continuar por mais uns tempos neste ambiente de austeridade, de sacrifícios, de subida horrível do desemprego, a pagar impostos altíssimos, taxas absurdas para usufruirmos dos bens do Estado e tantas outras situações por demais conhecidas de todos nós.
Eleições, o melhor que a Democracia concede ao povo, para escolher quem deve levar adiante os seus destinos não importa nada, porque os sábios democratas que nos desgovernam não querem ouvir falar. Lá estamos nós entregues a esta gente que sabe tudo, que pode tudo e que não respeita o seu povo, a nossa Constituição e as leis elementares que nos fazem como nação livre e independente.
Mais ainda temos que suportar mais algumas doideiras de alguns que andam para aí a dizer que sabem tudo, que avisaram sobre tudo depois de acontecer, que apontam caminhos que não estão dentro da Lei Fundamental. Não é normal que se tenham convencido que não sabemos das suas falcatruas, das chorudas dívidas escondidas para nós todos agora termos que pagar com impostos elevadíssimos e no caso da Madeira em duplicado. Já não há paciência para suportar tamanho desplante e tanta insensibilidade mostrando à saciedade que se faz tudo certo e os outros é que são os malvados que nada sabem fazer e que fazem tudo errado. Que alguém nos livre deste manicómio em que se tornou o nosso país. 

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