Para o nosso fim de semana. Sejam felizes sempre, nunca prejudicando ninguém.
um
braço redondo quase geometricamente elaborado
entre
calhaus sublimes sem bicos redondos e iluminados
pelas
mãos que o ventre da terra germinou sobre este pensamento
que
as letras desvelam como poema em cada palavra que nasceu
no
mistério da vida e da luz.
nesse
momento que me enleva e me leva sobre a firmeza
vejo
uma mãe feita de água pontiaguda de alegria
no
mar imenso que se faz presente nesta ausência do olhar
para
o além da barra que chora disponível os sonhos que faltam
porque
convencionaram os paquetes não virem no verão.
depois
eu parado e pequeno sobre o pontão de cimento
olho
para o grande infinito além daquela linha imaginária
da
visão que vem de longe, nítida, promissora de cada tarde
que
sonha com o despertar de outra manhã na trama do amor.
deve
ter sido Deus que nos fez da terra e da água
porque
olho dentro de mim com grande independência da alma
e digo ó
mar largo com fundos negros e abismos fundos
sou
eu só que neste mundo lembro os teus segredos
como
puro cristal nobre retratado oblíquo e receoso?
uma
após outra cada onda enrola a pedra toda
e
chia a espuma vagarosa no regresso sem fim pelo tempo
mas
uma vaga parou há muito tempo na porta do meu coração
mesmo
que por esse encontro vagamente desvende a sorrir quase nada.
por isso bastou sim o sorriso reconfortante para sempre
era
a alegria imaginária da tua face que dentro de mim com firmeza
por
chamamento no interior da alma sempre me convoca
como um assombro a
voltar a crer no poder divino da natureza.
JLR
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