Prato do dia, Farpas no Banquete...
É o que mais faltava agora
termos que nos preocupar com os ardinas do regime da «Madeira Nova». Já
existiam os escribas que diariamente lançam mão à pena para lançar lama à
ventoinha contra os que eles consideram serem «inimigos» da «Madeira nova».
Eles são a calúnia, a
maledicência e todos os vitupérios que eles consideram ser a sua verdade contra
quem não esteja de cintura quebrada diante da sagrada onda laranja que ensombra
esta terra há mais de trinta anos. Estes bajuladores da pena, há muito que não merece
pena nenhuma de gastar-se tempo e qualquer atenção, porque o discurso é sempre
o mesmo, os culpados das malfeitorias dos de cá são os de lá e todos os
fantasmas que os fazem sonhar de noite para debitar letras durante o dia para a
eterna campanha de um regime que pouco ou nada se interessa actualmente com os madeirenses.
Bom, mas hoje, vamos deixar em paz esta gente, que vê o que lhe interessa, come
do gosta e lá vai zurzindo contra quem entende ser útil abater para que as
benesses do regime a quem prestam vassalagem os continue a cumular com a
sagrada bênção.
Vamos hoje bater um pouco
sobre mais este tacho que o regime laranja da Madeira criou para distribuir o
pasquim ex-Jornal da Madeira à porta de algumas igrejas. Porém, deixamos aqui
uma salvaguarda, nada nos move contra as pessoas que tinham e algumas ainda têm
esta distinta profissão, vender logo pela manhã ou pela tarde, as coisas que os
jornais dizem sobre o mundo e sobre a vida. São os admiráveis ardinas.
Após a contestação de alguns
padres da Madeira que se manifestaram contra a distribuição do Jornaleco
profano-sagrado nas igrejas, a laranjada da Madeira chamou a si mais este cargo
para que uns desempregados ou reformados de miséria, vítimas do mesmo regime, por
uns míseros cêntimos, distribuam jornais de borla às pessoas que saem das
igrejas após as missas. Alguns mais afoitos à conta de se despacharem - queremos pensar nós - chegaram
a entrar na igreja de Machico no último domingo e colocaram o dito cujo sobre os bancos. Vieram em
nome de quem lhes paga com os nossos impostos profanar o espaço sagrado, com as
imagens dos senhores do tempo e do templo e com a tal verborreia ofensiva
contra tanta gente.
O desplante e a vergonha
estão na rua da amargura na nossa terra. É o fim das regras, o delírio
completo. Não podemos tolerar isto. Ponto final.
Então venho mais uma vez a
público manifestar o desejo que a Diocese do Funchal se desvincule
completamente daquele pasquim. Diga não a um Jornal profano que se ufana de ser
sagrada só pelo facto de apresentar umas miseráveis páginas com o nome de
religião. Mas, a Diocese não entende que este poder «goza» com a Igreja, já não
a respeita, que se serve dela para fazer passar todos os seus intentos, muitos
deles estão totalmente contra o bem comum e contra o povo da Madeira… Não se
sente mal o «nosso» bispo por se ver retratado, paginado e publicada a sua
mensagem de paz, amor, caridade e tudo isso que o Evangelho nos manda anunciar,
num jornal que ao lado achincalha meia Madeira e que não permite o
contraditório? Não pode dormir descansada uma Igreja que faz presença diante de
tamanha injustiça, cúmplice da mesma injustiça, convivente com o balúrdio de
dinheiro diariamente gasto à pala de impostos dos cidadãos… E por causa disto,
perdemos toda a legitimidade para apelar à solidariedade, que tanto precisamos,
para saciar a fome das famílias que nos batem à porta. Ainda ontem (7 de
Janeiro de 2013, só para que conste!) uma família de oito pessoas ficaria sem
jantar e lá passaria mais um dia sem nenhuma refeição, se o alerta não tivesse
tocado.
Esta não pode ser a «minha»
Igreja, a que entendo e comungo do Evangelho de Jesus de Nazaré. A Igreja
quieta, pacificada com ninharias do poder e que desperta algumas vezes para
fazer apenas fretes…
Por fim, peço desculpa aos
meus caros leitores por voltar a falar neste assunto, porque realmente já
cansa, já massacra demais a nossa visão, mas que havemos de fazer, se o problema se mantém e se agudiza cada vez mais… Até um dia quando vencer a lucidez e a
verdade das coisas. O Povo de Deus demorou quarenta anos a atravessar o deserto, nós aqui na Madeira já levamos com quase tantos, a terra prometida
será uma realidade também para nós… Só nos falta um Moisés que nos guie pelo
caminho dessa esperança. Que esse dia não tarde muito senão morremos todos à
fome não só de pão, mas também de falta de respeito pela diversidade, de liberdade, de bondade e
de verdade…
2 comentários:
Padre José Luís Rodrigues, Amigo e Irmão,que grande coragem!Precisamos de pessoas assim destemidas e sem pergaminhos. Já é tempo da Igreja madeirense tomar uma posição a favor da liberdade de imprensa.Não são precisos tutores e leigos-bispos que a custo de falarem da Doutrina Social da Igreja deturpam a sua génese e programa para que à custa disso se rotulam de unicos "cristãos", esmagando tudo e todos para se perpeturem no poder. Basta!Parabéns pelo seu corajoso artigo.
A corrupção a mandar
Neste país sem justiça
Vai a Fátima rezar
Lê epístolas na missa...
Investigar?, não se pode...
Não há dinheiro p'ra tal
Mega-corrupção explode
Vai afundar Portugal!
Marajás das autarquias
E os sobas do futebol
Só fazem malfeitorias
E a Justiça nem lhes bole!...
Há fortunas de milhões
Há muitos Ali-Babá
Mas que corja de ladrões
Andam à solta por cá!!!
Prolifera a "vista grossa"...
Nesta Justiça caseira
Só o pobre vai p'rá choça
Porque tem leve... a carteira!!!
P'rós ladrões há protecção
E até ... são condecorados!
Nuncam viram a prisão
Podem ir... a deputados!...
A transparência morreu
E a culpa... morre solteira!
Que país este, Deus meu...
Só não morre... a escandaleira!!!
Império da corrupção
Portugal se vai tornando
É ladrão e mais ladrão
Cada qual... se governando!!!
Rouxinol de Bernardim
posted by rouxinol de Bernardim | sábado, setembro 16, 2006 | 0 comments links to this post
sexta-feira, setembro 15, 2006
Padre Américo! Um Ícone intemporal!
No teu rosto fraternal
Aura de amor vai brilhando
Sucedâneo paternal
Ao humanismo rumando!
À rua tu resgataste
Rapazes abandonados,
Homens bons, tão bem moldaste,
Homens sãos, civilizados!...
Tua jornada acabou
Servo da vinha sagrada,
A semente germinou
É semente abençoada!
Quantos gaiatos referem
Com orgulho bem vincado
Que façam o que fizerem
Não esquecerão o passado!
Pai Américo!, assim
Vale a pena ter nascido...
És exemplo para mim
Um ícone merecido!
Da obra não precisei,
Felizmente, tive um Pai,
Grato sempre lhe serei...
Vós que os tendes, os amai!
Em Penafiel perdura
Tua imagem tão serena...
Cheia de amor, a moldura
P'ra tão grande alma... é pequena!!!
Rouxinol de Bernardim
posted by rouxinol de Bernardim | sexta-feira, setembro 15, 2006 | 0 comments links to this post
Penafiel, imperatriz do norte.
Sol a rodos, Zé Povinho!
As castanhas e água pé
"Ex-libris" do S. Martinho
Atraem muita ralé
Provando nozes e vinho!...
Castanheiros com bom porte
Altivo e senhorial
É credencial bem forte
Relicário intemporal
Desta imperatriz do norte!
Penafiel é diferente!
No estio, sua estopinhas!
No inverno, bate ao dente;
Gentes fortes, cá das minhas,
Carácter são, mas prudente!...
O granito secular
Impregna a alma do povo,
Como se fora um altar...
Oratório sempre novo
Mas... de idade milenar!...
Rouxinol de Bernardim
posted by rouxinol de Bernardim | sexta-feira, setembro 15, 2006 | 0 comments links to this post
terça-feira, setembro 12, 2006
FÉRIAS
posted by rouxinol de Bernardim | terça-feira, setembro 12, 2006 | 0 comments links to this post
Padre Abel Varzim: Cultura & Paz!
Em tempo de obscurantismo
Foi chama ardente de fé!
Culto e pleno de civismo
Lá remou contra a maré!...
Foi candeia, foi farol,
De antes quebrar que torcer...
Naquela noite... foi sol...
Foi a luz do amanhecer!
Aos humildes devotou
Acrisolado fervor
Muitos jovens amparou
Sendo guia e condutor!...
Em seu Cristelo natal
Seu exemplo permanece
De padre são, vertical ,
Daqueles que não se esquece!
Prostitutas converteu
Novos rumos soube dar...
Quem a ele recorreu
Jamais o irá olvidar!
Um ala-arriba!!!... merece,
Este homem libertador...
A cultura se enriquece
Com gente deste valor!...
Rouxinol de Bernardim
Além da ladroagem há a bênçao mediática que funciona como branqueadora das imagens mais negras que breu. E certos pasquins de pacotilha, direta ou indiretamente pagos por tigres de papel que se sentem como «papas» ou «gurus» no púlpito da promiscuidade e da mentira, servem de trampolim para sobas sem craveira se alçapremarem ao poder de forma quase perene....
Há vacas sagradas a mais em Portugal. O país está a ser sacrificado para as alimentar. Será que a democracia, esta caricatura sem um resquício de dignidade, sem um pingo de ética, sem uma réstea de honra, será capaz de se autoregenerar?!
A grande maioria do povo português começa a duvidar. Daí as abstenções macissas que são a prova disso mesmo...
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