No
vento forte renovo este olhar
Que
baloiça na consciência
Que
me ilumina desse mistério.
Veio
um apelo ao jejum do rancor
Sacudido
pela força da paz.
E
nesses dias Comia à mesa
A
memória do sacrifício
Porque
as mãos de uma mãe
Cozinharam
naquele dia
Ao
cair da tarde no regaço
Da
nossa casa
Uma
refeição de pão e luz.
Logo
depois uma noite
Mais
o sentir e o sentido do vento
Como
um sobressalto
Neste
sentido que procuro
Na
porta que se abriu
De
par em par quando a solidão
Parecia
ser o último destino
Do
tempo.
E
quem disse que não me transformo
Pela
alquimia do dom
Que
a visão ditou
Neste
desafio da consciência...
Ah,
como são belos os sons
Que
uivam nos beirais
Entre
portas e janelas
Ao
ritmo das árvores
Que
se abandonam
Mesmo
que forçosamente
Nos
braços enormes
Deste
movimento
Que
grita ora de lado ora de frente
Até
ao infinito que veio nessa música
Tocada
na solenidade do Olimpo
Desta
vida que vejo
Até
ao momento
Dessa
plenitude
Onde
verei tudo para todos.
José Luís Rodrigues
1 comentário:
Simplesmente divino
Alberto
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