Neste decálogo para
viver a alegria de ser cristão, descobrimos o essencial para vida do «ser cristão»... Para ler e guardar com todo o cuidado as passagens do Papa Francisco, sobre O Evangelho da Alegria segundo o Papa Francisco. Tudo está no site de Fraternitas Movimento, AQUI...
D. Juan del Río,
bispo das forças armadas de Espanha, em maio de 2013, disse: «Os cristãos
melancóli
cos têm cara de vinagre.» E propõe um «decálogo para viver a alegria de ser cristão»:
1. O Evangelho cativa pelo sorriso e regozijo do discípulo missionário.
2. O humor faz-nos humildes e recorda o pouco que somos nesta vida.
3. O bom carácter facilita deixarmo-nos surpreender por Deus cada dia.
4. O humor fomenta as boas relações e reduz os conflitos.
5. Sem vivacidade de ânimo perdemos perspetiva e escapam-se muitas coisas.
6. O riso, o talento, são uma arma contra o orgulho dos poderosos.
7. Sorrir é bom para o corpo e alma, atrai e dá serenidade.
8. A hospitalidade pede acolhimento gozoso, sorriso franco e doses de humor.
9. Estar contente abre a mente e o coração para a oração e a ação.
10. A alegria cristã é corajosa diante das dificuldades e mesmo diante do
martírio.
O Evangelho da Alegria segundo o Papa Francisco
1. «Os
cristãos são homens e mulheres alegres, como nos ensinam Jesus e a Igreja. Mas
o que é esta felicidade? É alegria? Não, não é o mesmo. A felicidade é um pouco
mais, é uma coisa que não provém de razões momentâneas: é mais profunda, é um
dom. A alegria, no fim se transforma em superficialidade e nos faz sentir um
pouco ingénuos, tolos, sem a sabedoria cristã… A felicidade não. É um dom do
Senhor, é como uma unção do Espírito; é a certeza de que Jesus está connosco e
com o Pai.» (Homilia na Casa Santa Marta, 10 de maio de 2013).
2. «Com frequência somos demasiado áridos,
indiferentes e desinteressados, e em vez de transmitir fraternidade,
transmitimos mau humor, insensibilidade e egoísmo. E com mau humor, insensibilidade
e egoísmo não se pode fazer crescer a Igreja», afirmou o Papa Francisco na
audiência geral de do dia 6 de novembro de 2013.
3. «Um coração cheio de Deus é um coração feliz que
irradia e contagia com a alegria todos aqueles que estão ao seu redor: disso
nos damos conta imediatamente! Assim, não percamos aquele espírito jubiloso,
bem-humorado e até auto-irónico, que faz de nós pessoas amáveis, mesmo nas
situações difíceis. Quanto bem nos faz uma boa dose de são humorismo», declarou
Francisco no encontro com os cardeais e colaboradores da Cúria Romana, poucos
dias antes do Natal de 2014.
4. Como "receita", o papa prescreveu a
oração de S. Tomás More - que afirmou rezar todos os dias:
«Dai-me, Senhor,
o sentido do bom humor. Concedei-me a graça de compreender uma brincadeira para
descobrir na vida um pouco de alegria e partilhá-la também com os outros.»
5. «O cristão é fundamentalmente jubiloso. No final
do Evangelho, quando trazem o vinho, quando fala do vinho, penso nas bodas de
Caná: e porque Jesus fez aquele milagre. Maria percebeu que não tinham mais
vinho, que sem vinho não há festa…. Já pensaram terminar as bodas a tomar chá
ou sumo? Não pode ser… é festa! E Nossa Senhora pede o milagre. É assim a vida
cristã: alegre, alegre de coração» (Homilia na Casa Santa
Marta, 6 de Setembro de 2013).
6. «A Igreja Deve
ser Alegre como Jesus. Nós pensamos sempre em Jesus quando Ele pregava, quando
curava, quando caminhava, quando ia pelas ruas, também durante a Última Ceia.
Mas não estamos tão acostumados a pensar em Jesus sorridente, alegre. Jesus era
cheio de alegria: cheio de alegria. Naquela intimidade com o Pai, exultou de
alegria no Espírito Santo e louvou o Pai0. É precisamente o mistério íntimo de
Jesus, o relacionamento com o Pai, no Espírito. É a sua alegria interior, a sua
alegria interior que Ele nos dá» (Homilia na Casa Santa Marta, 4 de
dezembro de 2013).
7. «Esta é uma doença dos cristãos. Temos medo da
alegria. É melhor pensar: "Sim, sim, Deus existe, mas está lá longe; Jesus
ressuscitado, Ele está lá". Um pouco de distância. Temos medo da
proximidade de Jesus, porque ela nos traz alegria. E isso explica a existência
de tantos cristãos com cara de enterro, não é? Que a vida deles parece um
funeral contínuo. Preferem a tristeza, não a alegria. Ficam mais à vontade não
na luz da alegria, mas nas sombras, como aqueles bichos que só conseguem sair
de noite, mas não à luz do dia, porque não veem nada. Como os morcegos. E, com
um pouco de sentido de humor, podemos dizer que existem cristãos morcegos, que
preferem as sombras à luz da presença do Senhor.»
Mas «Jesus, com
a sua ressurreição, dá-nos a alegria: a alegria de ser cristãos; a alegria de
segui-lo de perto; a alegria de andar pelo caminho das bem-aventuranças, a
alegria de estar com Ele» (Homilia na Casa Santa Marta, 24 de abril de
2014).
8. O cristão é
«alegre em esperança», mas «no momento da dificuldade não a vemos». A alegria
do crente «é purificada pelas provações, inclusive as de todos os dias». A
tristeza transformar-se-á em alegria. «Quando visitamos um doente, que
tanto sofre, não se pode dizer "Coragem! Coragem! Amanhã haverá
alegria!" Devemos fazê-lo sentir como fez Jesus. Também nós, quando
estamos na escuridão, que não vemos nada, mas acreditamos: "Eu sei,
Senhor, que esta tristeza se transformará em alegria. Não sei como, mas eu
sei!" A alegria cristã feita de esperança é um ato de fé no Senhor. Um ato
de fé!» (Homilia na Casa Santa Marta, 30 de Maio de 2014).
9. «Somos chamados à santidade e a alegria é uma
característica do santo. Façamos nós o esforço para que todos os que olharem
para nós, vejam Jesus na nossa face. Que o mesmo se expresse em nossos atos e
palavras» (Homilia na Casa Santa Marta, 23 de dezembro de 2014).
10. Aos que escolheram a Vida
Consagrada, Francisco encoraja a viver «a profecia da alegria, aquela que nasce
do encontro com Cristo numa vida de oração pessoal e comunitária, de escuta da
Palavra, no encontro com os irmãos e irmãs, numa vida comunitária fraterna e
alegre, inclusiva da fragilidade e que abraça a carne de Cristo nos pobres»
(Audiência privada, 22 de maio de 2017)
Sem comentários:
Enviar um comentário