Para o nosso fim de semana. Sejam felizes sempre, nunca prejudicando ninguém.
Paisagens despojadas e soltas
como os desempregados da vida
jogados na berma dos caminhos
sem cama e sem pão
mas porém corajosos
contam histórias grandes
do passado deles e dos povos.
Há Homens a rirem nos momentos
da viagem de todas as horas
que o pulsar das almas sente
nas pedras que escondem segredos
dos vendavais da planície e do monte
que contornei com palavras no poema.
É uma solidão irregular a dos campos
que o amor dos meus olhos recupera
nos sobreviventes dos escombros
quando reencontram nas mãos que curam
de um sítio longínquo e infecundo
a vida toda para os vivos redimidos
vinda de lugares inesperados
mas ainda luminosos deste mundo.
JLR
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